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Aílton Krenak recebe homenagem após palestra na Bienal de Alagoas

Indígena foi agraciado com placa em reconhecimento à sua luta pelos povos indígenas

Deriky Pereira e Mariana Lima – jornalistas com fotos de Mitchel Leonardo

Aílton Krenak recebe homenagem após palestra na Bienal de Alagoas

Durante cerca de duas horas, o público da 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas acompanhou, atentamente, cada detalhe da palestra com o indígena Aílton Krenak. Dentre outros pontos, o filósofo, professor, pensador e ativista histórico da causa indígena no Brasil esteve em Maceió para convidar as pessoas a pensarem nossa realidade a partir de onde vivemos, mas também a partir do sentido de humanidade.

Ao final da palestra, após ser aplaudido de pé pelas 1.200 pessoas que lotaram o Teatro Gustavo Leite para ouvi-lo, Krenak foi agraciado com uma homenagem especial conduzida pelo professor do Campus do Sertão da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e também diretor da Editora Universitária, Ivamilson Barbalho, que apresentou a professora Karina Melo, da Universidade do Estado de Pernambuco (UPE) e membro da Associação Nacional dos Historiadores.

O indígena Aílton Krenak em palestra na Bienal de Alagoas

A docente veio à Bienal do Livro de Alagoas para entregar uma placa em homenagem ao ambientalista.

“Hoje é Dia do Historiador e não poderíamos ter data mais propícia para entregar essa placa ao Ailton, que não é só nossa inspiração no Grupo de Trabalho Povos Indígenas na História, mas nossa identidade visual também. Esta placa é nossa homenagem e reconhecimento por toda sua luta, da construção da União Nacional Indígena até hoje. Agradeço muito à organização da Bienal por nos dar a oportunidade de aproveitar a sua programação e prestar essa homenagem ao Ailton”, afirmou a professora Karina.

Palestra

O homem que foi menino às margens do Rio Doce, em Minas Gerais, cresceu com o Brasil buscando a democracia, sendo ativo na Assembleia Constituinte em prol de leis e garantia da presença dos povos indígenas na Constituição Brasileira de 1988, se apresentou na Bienal, realmente, como um ancião que detém a sabedoria dos anos vividos e disposto a compartilhá-la com os mais novos. Leia mais sobre a palestra do indígena Aílton Krenak aqui.

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